13 de ago. de 2010

O Tempo que cega!

Cega-me o tempo os sentimentos que mais amo. Hoje, na distante escuridão, falta-me algo… tão importante. Mas... tão esquecido que ando, foge-me à memória esse objeto. Os meses foram-se; demoradamente fizeram-me a lavagem cerebral e, sem remorso, deram-me um sentimento de falta, indescritível, profundo, triste. "o que havia lá atrás, no passado", pergunto-me! "sinto vivamente que eu não era melancólico, pelo contrário, audaciosamente feliz; mas o que será que me fazia tão contente?!!!" Ah! esse tempo!, como é repugnante! Penso que viverei com essa ansiedade de conhecer e viver o segredo de uma felicidade de outrora, "quem sabe", vivida, aproveitada; hoje, negada; desconhecida!