4 de abr. de 2009

para gisella

Há em seu primoroso coração
Uma luz a brihar mil estrelas cadentes
Beleza infinda, sonho de mil noites de verão...

És estrela, és lua... Princesa noturna
que encanta e rejuvenesce a alegria de viver.

Vou contar uma história sobre filosofia

Vou contar uma história sobre filosofia:

Existe um princípio que se chama "(...)"

A (...) conceitua que no mundo tudo acontece de forma cíclica, movimento contínuo como num círculo: o ponto de partida é o ponto de chegada e vice versa. As transformações que acontecem no mundo ou mesmo em nossas vidas tendem a se repetir. Vivemos em constante crise: o que você é hoje concorre para um eu desigual, que não aceita o "eu" de agora e promove outro "eu" em oposição àquele. Dessa concorrência entre o eu de (hoje) e o eu de (amanha) nasce um eu diferente: o eu de ontem (hoje) + o eu de hoje (amanhã) = ao “EGO” de amanhã (hoje). - história bobinha, “né”? A base filosófica é simples: tudo o que fazemos na vida é uma tentativa de mudar o que está exposto, o que é dado. E quando uma transformação acontece e se impõe em nossas vidas, acontece de novo essa concorrência à mudança.

 

 

prosa e poesia

Imagine uma balança... ela esta aí para pesar tudo o que fazemos e tudo o que sentimos: de todos esses sentimentos, passados ou futuros, e de tudo o que é possível fazer, quero apenas que fiquem na balança o maior dos meus feitos e o melhor dos meus sentimentos, por que você simplesmente me FAZ SENTIR , um SENTIMENTO FEITO DE PAIXÃO, DE AMOR!

 

Te quero muito!!!

 

P.S.: guarde para quando não precisarmos esconder nossos desejos e emoções!

O que se sente

O que se sente!

 

Amores nunca são feitos p’ra durar

Eles apenas iludem-nos

Com grandes provas de afeto

Fazendo do verão o inverno.

Amores são só o jeito mais fácil

De provar

Que seremos sempre presidiários:

 

Fujo do amor, somente

Longe de sentir

O seu veneno...

Não minto, só não sinto...

 

Quem me ama

Não quer nunca,

Mas nunca, perder o que ofereço.

 

Não é amor!

É verdadeiro.

É sentimento.

É o que me faz amado.

 

Como? Por acaso não dizeis

Que dele foges

E não sentes?

Amor falado, não!

 

Só dele merece

Quem dele desfruta.

Eu sou o fruto

Alguém é a árvore;

 

O amor só faz sentir

Quando o coração calado

Quer ser ouvido

Eu, sou só o surdo

E o mudo

Não falo

Per si “só”

Sou apenas o tímido!

O Poema que Morreu

O Poema que Morreu

Ricardo França

Um assassinato.
Tudo indicava assim.
E o coitado do poema, estirado,
era coceira na curiosidade pública.

Chegou o delegado
- e cismado -
foi tecendo em pensamento
as inconstantes formas da dúvida.

Uma interrogação passeava ali.
Crescia e engordava
- proporcional -
a cada pessoa que parava
na pele da já recém formada
multidão.

Não demorou muito e apareceu o legista.
Ele era meio esquisito,
tinha tique nervoso
e coceira na vista.
Examinou o já lido poema
e constatou o consumado fato:
- Morrera de amor, não de infarto.
Suicídio? Assassinato?
Quem faria o fatídico ato?
- Quem ??? perguntava o delegado.

E com um ar sherloquiano
pegou o morto nas mãos.

Sob os olhos atentos da multidão
exclamou a primeira descoberta:
- Não era amador o assassino, era poeta !
“Poeta ?” Indagou a multidão incrédula.
- Poeta! Confirmou alisando o imeeeenso bigode.
Chegaram então os repórteres,
a lavadeira,
o bêbado ainda de porre,
a dona Julieta, o doutor Onofre,
e todos, do sul ao norte,
mastigavam a mesma pergunta:
“Um poeta, mas como é que pode ?”
- Simples! - Explicou o delegado...
A tristeza, num homem apaixonado,

- Simples! - Explicou o delegado...
A tristeza, num homem apaixonado,
dói além do sustentável.
No peito, abre um buraco.
Tanto insiste
que não resta escapatória,
com o dedo em riste,
atrás da porta,
persiste o crime.
A arma utilizada
não foi revólver,
não foi faca.
Foi um sentimento amargurado
delineado no papel
por uma caneta esferográfica.
Já a paixão - continua -,
foi a vítima,
de vez esquecida,
varrida,
morta.

Não é caso de polícia.
por aí morre um amor por dia,
é uma palavra prolixa, doída.
Dor nenhuma deve virar notícia,
fez bem o poeta em matar essa paixão.

E terminou largando o poema no chão.
Seguiu em frente, sumiu na multidão
que por sua vez se desfez
com a mesma rapidez
que se formou.

Mas do vazio que ficou - dilacerado,
permaneceu solitário
um adolescente
com os olhos molhados
e uma caneta na mão.
Em passos lentos, assimilados,
aproximou-se do poema
no chão largado
e guardou no bolso
a história do amor
que minutos antes havia escrito,
e por qualquer descuido
perdido...

 

Ref. Bibliogáfica: http://www.casadacultura.org/Literatura/Poesia/g01/poema_que_morreu_ricardo_franca.html

 

Fato!

Os dias passam.

Para muitos,

Passam rápidos.

Não para mim.

Não passam,

Porque,

Conto os dias esperando você.

Mas você não vem.

Não veio ontem.

Hoje também não veio.

Conto as horas.

Os minutos.

Ah!

Como custam a passar.

Será que você vem amanhã?

Não sei.

Mas uma coisa eu sei.

É fato.

Mesmo você não vindo pra sempre eu continuarei a esperar você.


Poesia de um pobre poeta na estação de metrô.

Como conviver com os traumas do cotidiano

Como conviver com os traumas do cotidiano?

 

Estava acompanhando o desenrolar da história da menina Eloá, de Santo André, município paulista, pelo noticiário. Todo aquele tumulto, a dedicação da polícia para conter e evitar possível tragédia. Fiquei feliz quando as duas primeiras vítimas do seqüestro foram soltas. Mais feliz, ainda, quando da terceira soltura. – pois é! A polícia estava mostrando, deveras, ótima qualidade de trabalho –. Mas de repente, as medidas retroagem: a terceira vítima volta ao cárcere e, após desfecho frustrado do seqüestro, temos uma vítima fatal e outra em estado grave. De quem é a culpa – perguntam todos os que vêem acompanhando as notícias –. Alguns informados afirmam assiduamente a polícia como causadora, outros o seqüestrador. Outras, ainda, admitem a culpabilidade de ambas às partes, ou melhor, da vítima, da polícia, do seqüestrador, necessariamente nessa seqüencia. E assim vamos vivendo os traumas os cotidiano, sem saber ao certo de quem é a culpa.

doce copenhagen

Doce Copenhagen

 

Tão doce, atraente e irresistível,

Quanto o chocolate à sua mão

Em vitrine de Lojas Copenhagen

Seduzindo-me sem pudor

E impossível desviar-te o olhar

Atrevi-me a compor estes

Mínimos versos a louvar

Sua beleza irresistível vontade

De te ter!

 

Sérgio!

Diferenças

Diferenças

 

Eu vim de Angola

Sou o mestiço do escravo com o português

Eram inimigos, mas acabaram se amando

E nesse universo, eu sou o intermediário

 

E abro o meu coração para dizer

Que não odeio, mas amo o inimigo

Quando os caminhos se chocam

Sempre existe um intermediário

Esse sou eu

 

Deixei minha pátria

E caminhei pela terra

Do branco

Do preto

E do intermediário, essa terra abençoada!

 

Dela só quero levar

O que aprendo

Às terras triangulares...

 

Resolvi saber

O que nos faz tão diferentes

Se é a cor,

A cultura

Ou Apenas... a vontade de poder!

Amar verbo intransitivo

“Amar verbo intransitivo

Transito a rever vivo

O verbo verbalizando o Amor”