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18 de nov. de 2012

Você

Espécime raro este amor
Que se amarra forte
O teu no meu
Peitos fortes incandescentes
Pássaros alados que buscam
Perfeição nos horizontes celestes.
Sendo o céu o limite
Tenho alcançado o âmago
Da paixão tão bem localizada
O cerne de todo acontecimento
O desejo realizado cotidianamente
A fome saciada do amor transcendido.

 

 

Sérgio Ventura.

16 de set. de 2012

Ansiedades

"Gasta-me o tempo com suas futilidades, esse tempo que me impõe e expõe a bel prazer toda a ansiedade deste século, extraindo-me assim  o deleite todo do aqui e agora."
Sérgio Ventura.

Ansiedades

"Não se preocupe se o tempo está passando rápido, preocupe-se em aproveitar os minutos, sem ansiedade, pois saiba que o tempo não para, não se ganha, nem se perde."

Sérgio Ventura.

14 de set. de 2012

Escolhas

Será que vale viver por amor
Mas por aquele amor que pula de galho em galho
E nunca encontra pouso fixo?
Querer ter endereço fixo é para muitos motivo de tédio
Mas andar pelas esquinas é razão para aplausos
E quando envelhecer?
E quando o enfeite juvenil expirar?
Quem estará ao seu lado?
Nas esquinas tudo é passageiro
No endereço numerado e fixo, tudo é permanente
Que escolhas fazer?
Ser um pombo apaixonado
Ou um cachorro apaixonado?
Os dois são bons, não é!
Mas as escolhas a longo prazo
Podem ser melhores!

Sérgio Ventura.

19 de ago. de 2012

Expulsando o Vazio.

"O silêncio é constrangedor quando não se tem alguém para compartilhar sentimentos."

 

Doce vazio que me preenche a alma, não me sinto confortável em ter-te como companhia. Cheio de nada que és, transformas todas as minhas perspectivas em vácuo. Se tento apreciar algo, cadê? Se tenho algo a sonhar, onde? Se quero sentir, o quê? Se quero alguém, quem? Por que me tens caro inimigo, se não me dou por feliz com tua companhia? Será que te ligaste a mim por paixão ou ao contrário tiraste-a de mim? E por que não me respondes, danado, se apenas a ti te tenho? Como podes ser tão desnaturado deixando-me aqui como que a falar com as paredes? Vai! Deixa-me sozinho, desnuda daqui para quem sabe outro alguém que não igual a ti me faça companhia e devolva-me tudo o mais que não lembro. Chama lá teu primo chio, chia, cheio, sei lá, para que concerte as tuas malícias em mim. Bem sabes que não me vou calar enquanto não me fizer ouvido, estás a ouvir Vazio? Ouves-me?

 

Sérgio Ventura.


13 de ago. de 2012

entrelinhas 2

Nesse momento, esforço em vão os olhos, mas não consigo enxergar nem uma linha de esperança. Por isso hoje vou dormir desesperado. A sensação do momento é de ter  chegado ao fim da minha linha, mesmo havendo tanto horizonte adiante. Talvez os meus sonhos me aliviem a pressão do dia ou talvez me abram portas de esperança. Só o que me resta é a virada da noite e o cansaço do olhos no dia seguinte, sem portas, sem saídas.

Sérgio Ventura.

Entrelinhas.

Vislumbre o seu cenário. Ele é a sua garantia para que você esteja preparado quando as coisas ruins começaram a acontecer. Quando o caminho que você está traçando for bloqueado, e não houver jeito de continuar, não se alarme e nem se desmanche; não esqueça que há outros mil caminhos possíveis. Você só precisa voltar alguns poucos passos e trilhar um novo; porque o tempo permite... é contínuo, e não para.

Sérgio Ventura.



Ansiedades!

"Não se preocupe se o tempo está passando rápido, preocupe-se em aproveitar os minutos, sem ansiedade, pois saiba que o tempo não para, não se ganha, nem se perde."

Sérgio Ventura.

27 de mar. de 2012

Recortes sobre o amor.

 
Não busque as razões para despertar o desamor; confie sempre e aproveite o melhor que o amor pode oferecer. Esse sentimento é ingénuo, - parece - quando mal manejado; sentimento que é sempre perigoso, tal qual uma bomba sensível e invisível, do qual se é preciso ter cuidado para não detoná-lo: as feridas são incuráveis. Dedique-se a ele e não tenha medo dessa iguaria, promova, prove e aprecie-o, com tranquilidade, com paixão. Não torne os seus sentimentos por ele controverso, não pense que ele se confunde com um outro algo que não seja o puro amor. Seja sensível, saiba ler nas linhas e entrelinhas somente as palavras que dele pululam: amor. Pense sempre o motivo que o faz ser companhia inseparável, esse amigo de tantos dias, meses e anos, que se engraça sempre com sua mania de ser, assim saudável, assim majestoso. O amor só se comporta feliz porque se faz amado por quem o carrega; se em muitos corações com sua enormidade e generalidade, se em muitos corações, divididos ou unidos, ou se em todos os corações assim amaciados ancorados estirados obrigados, todos com a última missão de fazê-lo acontecer; está aí em tudo e em todos. Não busque razão para despertar o desamor e confie nele sempre como o melhor pra se amar.
Sérgio Ventura.

23 de fev. de 2012

À beira!

 

À beira do mar, sinto o frescor da vida introduzindo-se em meu ser… ah! Que vida! O que o meu paladar sente, o meu ouvido consente, misturas salientes salinas e os sussurros nostálgicos das ondas, em seu vai-e-vem, mostrando-se-me uma visão cíclica da vida no vem e vai de breves inspirações. Na paisagem, perde-se às linhas do horizonte um pôr de sol proporcional à grandeza da vida e de suas paixões constantes e inconstantes como as brevidades do ciclo infindo que esse deixa escapar quando se submete à possessão da Lua, sempre divina e tão igual encantada tal qual a bola efervescente, sempre vistosa e mágica.

 

Sérgio Ventura.

Pensando.

Diante das incertezas, chego a pensar que serão derrotadas a minha segurança e paciência com relação ao futuro, uma vez que o meu presente esteja sendo bombardeado por falsas esperanças. Se estar só parecia a última das opções, agora se apresenta como a única primeira; se viver sozinho era impensável, hoje, alternativa correta; incluir em mim um jogo a dois, já foi um sonho que hoje, a medida que o tempo me escorre, mostra o quão errado estivera. Sonhar não é mais opção, é-a viver a realidade, como que andar por esteira de carvões em brasa. Uma decepção já é mais o bastante; o ego ferido não é mais regenerado; tudo acontece aos olhos, nada escapa; nesse domínio do falso e do absurdo; raciocinar já se torna pecado; enxergar não é mais solução; andar cego às escuras, parece ser meio mais que viável. O caráter se dissipa tais quais os ventos fortes, o que resta se não poeiras mal arrumadas, apenas o vazio carregado. Que pena pensar! Pensar ousado como pensava o outro, o outro que era parte de mim, e se não morreu, ao se silencio se resignou sem palavras nem afetos.

 

Sérgio Ventura.

23 de out. de 2011

Minha ilusão conquistada

Minha ilusão conquistada (em construção)
Percorri toda a minha vida achando que não encontraria alguém com quem pudesse compartilhar os meus segredos, as minhas emoções. Estava enganado, pois no dia em que menos esperava uma figura se apoderou dos meus sentidos. Não se comparava as figuras do meu cotidiano. Tinha algo diferente. Aqueles olhos... castanhos claros brilhando e reluzindo a esperança outrora perdida. Entrecruzados, os olhos repetiam movimentos descontínuos de dois seres procurando significados nas insignificâncias de suas vidas. Mágico. Foi o momento de enlace. A sede que alimentava os problemas de ambos sendo saciada pela correspondência inacreditável entre os dois seres. Eu... fiquei extasiado. Não havia experimentado tanta paixão, tanta intensidade nos jogos sinestésicos. O toque, o beijo, o grito. Sim, o grito à liberdade, à expurgação, à catarses, à conquista. Um encontro platônico entre dois que se uniram em prol de um sentimento: a paixão, o amor.

Sérgio Ventura.

15 de out. de 2011

Amamo-nos?

 

By Sérgio Ventura

- Se eu te amo? Que pergunta!… Claro que não!!!

- como assim, amor?!!! Como você não me ama?! Então por que estamos juntos todo esse tempo?!

- Dize-me tu isto.

- se o preferires!… és muito bom na cama, e não me faz mal o teu dinheiro.

- É verdade!... a propósito… se queres mesmo saber por que estamos juntos, eu digo-te… estou contigo porque me sais mais barata do que uma puta. Tenho-te sempre que quero e fazes tudo o que gosto. Pago-te uma mensalidade estúpida se comparada ao salário que pagaria a uma massagista, empregada doméstica integral, cozinheira e faxineira, modelo de plantão, contabilista, gerente e outras mais funções que possas imaginar. Com o que ganho, não poderia pagar tantos funcionários… faço-o a ti, e somente me permito estar porque me és viavelmente económica. Queres que continue?

- Não, meu amorzão, peço perdão por fazer as perguntas certas… às vezes esqueço-me que se é mais feliz acreditando na ilusão… a propósito, como estamos financeiramente?

- muito bem meu amor, a cotação da bolsa está favorável… triplicaremos nossos bens… isso deixa-te feliz?!

- Rsrsrs!

Sérgio Ventura.

7 de out. de 2011

Terra mia!

De um lado, terra;
De outro, terra;
Entre um e outro, mar.
 
Uma ponte única: o sentimento;
Um desejo premente: o amor;
O sonho ansioso: a união.
Sendo arquiteto, um barco;
Sendo marinheiro, o domínio;
Sendo amante, amada;
 
Toda a hora, você;
Toda a vida, você;
E a eternidade? Você!
 
Sérgio Ventura

24 de jul. de 2011

Páginas em Branco

Páginas da minha vida. Uma a uma sendo folheadas. O que procuro, não sei ao certo. Mas as folheio. E entre frases discorridas, nada encontro. Nesse ato, começo a reviver cada oração lida, e estranho um meu ser aí tão bem exposto. Não! "Seria eu espelhado nesse mural tão contrário a mim?" Duvido… e continuo. Releio nessas páginas a conquista de sentidos extraordinários: prazer e felicidade frequentes; um mundo prezado; o mundo por que busco alcançar. E estranho nessas páginas esse mundo esquecido que eu já vivera. Outra vez, os traçados escritos correndo, folha a folha, e o meu sorriso desenvolvido. Mas… na página seguinte... Branco; outra... branco. Estranho. Ouras mil em branco e... só aí me reconheço... nas páginas em branco.

Sérgio Ventura

19 de jul. de 2011

Prosa de poesia!

E SE...

...e se eu morresse agora
o que dirias do verbo não dito?
o que faria com o verso escrito?
o que seria do nosso meu em ti?
o farias com o meu seu em si ?
diz agora, sem constrangimento...
antes que tarde seja!
antes e sem demora,
vem me abraça e me beija
aproveita o sabor desse vento!
que já te espero há horas...

De: Lena Ferreira

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Resposta ao poema “E Se…”


Ao verbo não dito
O melhor do meu silêncio
Ao verso tão bem escrito
Lendo-o, faço-o um vício
Do seu nosso dito
Em mim, o dobro de brio
O seu meu? nunca morto!
Penso-a com acerto
Dois amores em cheio
Um do outro, relicário
Buscando o beijo perfeito
Que ao levar-me ao leito
Preenche todo o vazio
Das recordações que crio.

De: Sérgio Ventura

Publicado no facebook: https://www.facebook.com/groups/textualidade?view=permalink&id=238421839521194

1 de jun. de 2011

Poeta esquecida.

rosa_no_chaoSou poeta esquecida, pisoteada pelo amor; ignorada pela vida. Sou poeta esquecida: sem inspiração e anseio. Sou poeta esquecida e a parte negra da vida: socorrida pela tristeza e acompanhada pela solidão. Sou tudo sem significado; insignificante, sou toda. Sou poeta esquecida, jogada à maré alta de desilusões. Sou poeta esquecida, feliz com todos, mas vivo sem ninguém; meu amigo é a saudade e meu companheiro de estrada é a solidão. Sou poeta esquecida, porém feliz com a vida. Ando e não sou notada; nada devo a ninguém, e a mim ninguém jamais cobrará. Sou poeta esquecida pelo amor e inspirada pela dor; meus caminhos são limpos e por ninguém foram traçados; minha caminhada, sei onde vai dar; meus pés estão limpos porque nem poeira na minha estrada encontrei. Meu destino é Deus; meu objetivo, a felicidade. Sou poeta esquecida pela humanidade cruel, e por isso descanso nas graças de meu pai celestial. Esquecida, sou poeta.

Ana Maria Santana

2 de mai. de 2011

Peace of My Soul.

Meus amigos. São tantos os que um dia plantaram com seus corações uma linda semente que, linda, vingou e, criando raízes, penetrou-se toda em meu ser. Cada tentáculo inspirou-me e elevou-me ao mais alto grau de satisfação. Dessa satisfação, extraio hoje minha dependência emocional. Penso relembrando cada espaço preenchido com sua beleza avassaladora, e esqueço que um dia já foi vácuo o meu coração.

Depois de anos, extraída sua proximidade, reclama o coração a influência de braços, mãos, dedos outros que me sentiam algures sempre. Voo e voto pró regresso às anteriores lembranças reclamadas à realidade. Querendo-vos à pele minha, sinto-vos em mim a intensidade de uma única alma: minha raiz, “peace of my soul”... meus amigos!

 

Sérgio Ventura

21 de mar. de 2011

A piada da vida!

piada da vidaEstou um pouco desmotivado ultimamente. Chego até a achar que o mundo planejou uma conspiração contra a minha humilde pessoa. Vejam só o que aconteceu nas últimas semanas: Lá eu a planejar, uma semana antes, o meu aniversário, juntando grana pras cervejas, convidando a família e os amigos, pensando em gastar a grana toda no meu primeiro aniversário com a mamãe, e sabendo que nos dias seguintes começaria a trabalhar auferindo um bom salário, tudo numa perspectiva saudável, nada poderia dar errado. Mas... é exatamente isso que vocês estão pensando: “tudo deu errado”. Comecemos pelo começo: a grana! Bateram no meu carro um dia antes do meu “niver”, e nessa cidade de loucos onde ninguém anda à pé, tive que usá-la toda! Portanto, já era!!! Sem grana, sem cervejas; sem cervejas, nem convidados amigos nem família; passei o meu dia de aniversário em casa, sozinho, com telefone desligado, as luzes apagadas, ao deleite da cama, totalmente desmoralizado. Mas a história não para por aí... lembram da lei de Murphy? Não essa, mas aquela que diz “Tudo que começa bem, acaba mal” e “Tudo que começa mal, acaba pior.” Lembram?! Acreditem, nem eu esperava; dia seguinte ao meu “feliz aniversário” estava satisfeito porque sabia que trabalharia logo e isso com certeza far-me-ia sentir mais animado, mais disposto, mais esquecido dos dois dias anteriores. Mas dois segundos depois àquela sensação, o telefone toca:

- Alô!?

- Alô, falo com o senhor Nunca Tem Sorte?

- Exatamente ele...

- Meu nome é Vou Te Ferrar, e estou ligando para informar que a sua participação na empresa Não Te Queremos decidiu abrir mão da sua candidatura, portanto, o senhor não está mais nos planos da empresa... agradecemos a sua compreensão e desejamos uma boa tarde!

- ???

E eu emudeço ao som do “pi pi pi” no primeiro segundo, e no segundo, entono melodiosamente em francês “vas te faire enculer!”. “Je mérite toutes les misères du monde”. Isso pra não sujar a língua portuguesa que tanto amo!

Como fiquei?!!! Simples... fui para a cama, fechei bem os olhos, talvez pra não desperdiçar uma só gota de lágrima, e fiquei pensando seriamente em como a vida é uma grande piada de mau gosto. Só aí lembrei que estava sonhando e, ansioso, precisava acordar para preparar uma baita festa com a família e com os amigos!

Sérgio Ventura

7 de mar. de 2011

Sonhar e nada mais!

sonhoGostaria de poder fugir para longe de mim mesma. Poder chegar a um mundo tão distante e, talvez, quem sabe, tão pequeno, que não caiba mais ninguém. Gostaria de poder seguir sonhando, pois sonhar… não custa nada! Sonhar apenas e nada mais! Que lindo é poder sonhar de olhos bem abertos!!! O que seria da vida sem sonhos de olhos bem abertos!? Sonhar é necessário para a alma, tanto quanto o alimento é para o corpo; posso viver algum tempo sem sonhos e também sem alimento; mas sempre serão necessários os dois: o sonho para que eu possa seguir em frente, e o alimento para sustentar o meu corpo e manter os meus sonhos. Não é lindo poder sonhar?! Sonhar não custa nada; sonhar e nada mais!!!...

Sueli Gomes