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18 de nov. de 2012

Você

Espécime raro este amor
Que se amarra forte
O teu no meu
Peitos fortes incandescentes
Pássaros alados que buscam
Perfeição nos horizontes celestes.
Sendo o céu o limite
Tenho alcançado o âmago
Da paixão tão bem localizada
O cerne de todo acontecimento
O desejo realizado cotidianamente
A fome saciada do amor transcendido.

 

 

Sérgio Ventura.

4 de set. de 2012

Mulher


Mulher, alma que arde em chamas verde-esperança e de olhos resplandecentes, tua boca sussurra com doçura mágicas palavras e descobre-me por completo os sentimentos; o teu semblante, o teu encanto, a tua beleza, o teu infinitamente tudo são dádivas para o meu ser; o teu encantado amor, sentimento puro e completo, liberta-me dos mais tristes sentimentos, das feridas e cicatrizes, dos desencantos da 
vida. Por ti e teu amor sempre me levanto porque teu tu em mim é um único nós, assim como o meu eu em ti é um único nó, laço eterno de amor.

P.S.: Te amo ontem e hoje e amanhã e depois de amanhã e no dia depois do depois de amanhã e nos próximos dias subsequentes ao do depois do depois de amanhã, e se ainda assim não forem suficientes, continuarei te amando por toda a eternidade no mundo terreno e no mundo celestial!

Sérgio Ventura.

27 de mar. de 2012

Recortes sobre o amor.

 
Não busque as razões para despertar o desamor; confie sempre e aproveite o melhor que o amor pode oferecer. Esse sentimento é ingénuo, - parece - quando mal manejado; sentimento que é sempre perigoso, tal qual uma bomba sensível e invisível, do qual se é preciso ter cuidado para não detoná-lo: as feridas são incuráveis. Dedique-se a ele e não tenha medo dessa iguaria, promova, prove e aprecie-o, com tranquilidade, com paixão. Não torne os seus sentimentos por ele controverso, não pense que ele se confunde com um outro algo que não seja o puro amor. Seja sensível, saiba ler nas linhas e entrelinhas somente as palavras que dele pululam: amor. Pense sempre o motivo que o faz ser companhia inseparável, esse amigo de tantos dias, meses e anos, que se engraça sempre com sua mania de ser, assim saudável, assim majestoso. O amor só se comporta feliz porque se faz amado por quem o carrega; se em muitos corações com sua enormidade e generalidade, se em muitos corações, divididos ou unidos, ou se em todos os corações assim amaciados ancorados estirados obrigados, todos com a última missão de fazê-lo acontecer; está aí em tudo e em todos. Não busque razão para despertar o desamor e confie nele sempre como o melhor pra se amar.
Sérgio Ventura.

23 de fev. de 2012

À beira!

 

À beira do mar, sinto o frescor da vida introduzindo-se em meu ser… ah! Que vida! O que o meu paladar sente, o meu ouvido consente, misturas salientes salinas e os sussurros nostálgicos das ondas, em seu vai-e-vem, mostrando-se-me uma visão cíclica da vida no vem e vai de breves inspirações. Na paisagem, perde-se às linhas do horizonte um pôr de sol proporcional à grandeza da vida e de suas paixões constantes e inconstantes como as brevidades do ciclo infindo que esse deixa escapar quando se submete à possessão da Lua, sempre divina e tão igual encantada tal qual a bola efervescente, sempre vistosa e mágica.

 

Sérgio Ventura.

7 de dez. de 2011

O amor e os sentidos.

Eu te amo.

Eu amo como ama o amor, sem delicadezas nem insultos; simplesmente suave, respeitoso, conciso.

Não há fórmulas mágicas. O que o sentido pede, o corpo obedece. Se me beliscam, sinto; e sinto dor. Se te encostas em mim, sinto; e sinto prazer. Mesmo quando penso em ti, os meus neurónios repassam as mesmas informações aos meus sentidos, e assim sinto, e sinto o prazer de pensar em ti.

Sou amante dos meus sentidos, e eles ou me amam ou me odeiam. Não sinto beliscadas contigo, e ainda que as sentisse, seriam como cócegas que me causariam arrepios e sorrisos e gargalhadas de prazer.

Amo tudo o que me ativa funções sensório-motoras positivas: um sorriso ou um beijo; um sussurro ou um grito; um toque macio ou um forte arranhão; um beijo molhado curto, seco longo ou linguoprofundo, não importa. Vindo de ti, é sensação, é prazer, é amoroso.

Sou amante dos meus sentidos quando me disponho para ti, pois tudo o que é feito de sensação é prazer, e tu és pura sensação; logo, és puro prazer. O meu prazer, o meu amor.

 

Sérgio Ventura.

2 de mai. de 2011

Peace of My Soul.

Meus amigos. São tantos os que um dia plantaram com seus corações uma linda semente que, linda, vingou e, criando raízes, penetrou-se toda em meu ser. Cada tentáculo inspirou-me e elevou-me ao mais alto grau de satisfação. Dessa satisfação, extraio hoje minha dependência emocional. Penso relembrando cada espaço preenchido com sua beleza avassaladora, e esqueço que um dia já foi vácuo o meu coração.

Depois de anos, extraída sua proximidade, reclama o coração a influência de braços, mãos, dedos outros que me sentiam algures sempre. Voo e voto pró regresso às anteriores lembranças reclamadas à realidade. Querendo-vos à pele minha, sinto-vos em mim a intensidade de uma única alma: minha raiz, “peace of my soul”... meus amigos!

 

Sérgio Ventura

7 de mar. de 2011

Cadê a voz do povo!?

 não sou apegado ao poderO Povo não tem voz na sociedade angolana. Nas ruas, embora ecoem às esquinas todas as mesmas reclamações, sobre tudo o que é básico e simples de resolver, mas falta em Angola, o povo angolano sente-se imobilizado por medo e coação. O povo tem muito temor do regime que, dizem os nossos pais, aconselha aos jovens a não fazerem parte da política. O mesmo aconselhado por Kadhafi, em discurso recente. A pressão do governo é tanta que, após hipotética ameaça de realização de uma manifestação pública e passiva, direito outorgado pela legislação, difundida boca-a-boca pela massa (já que até as mídias nacionais sofrem repressão), o povo não só não saiu às ruas como também não foi trabalhar. As ruas, comumente absorvidas pelos congestionamentos em todo horário diurno, revoltadas de gente apressada para ganhar o pão diário, estavam vazias. E esse panorama da cidade trouxe uma visão incomum e inesperada: Os sentimentos esvaziados do povo ou a sedimentação do vazio no povo. O povo sofre calado porque grita e não é ouvido. A quem reclamar? A quem pedir justiça? A quem implorar?!!! Não há um destinatário. Parece que “Deus tirou férias e colocou um homem para o substituir”; afinal, feitos à imagem e semelhança, o homem só esqueceu-se dos seus compromissos, e as preces dos necessitados tornou-se vã. Angola, “cadê” a voz do povo!?

Sérgio Ventura

26 de fev. de 2011

HOMENS.

Homens da CavernaHOMENS. Que espécie humana! Eles acreditam que são seres inteligentes e dizem por aí que são, também, a parte mais forte desta espécie. Falam “grosso” e dizem que nada temem. Maltratam suas companheiras a quem juram amor, mas que, segundo seus pontos de vistas, por serem os guerreiros, elas deveriam ser sempre submissas a eles. Acedito que esses pontos de vista andam muito distorcidos. Quem foi que teve a idéia de que as mulheres são fragéis?!!! Voltando ao assunto inicial, o homem que nada teme chora igual a um bebé, mas tem a audácia de admitir que JAMAIS foi derrotado pelo sexo frágil. Homens, por que é difícil admitir que, uma vez na vida, aquele fora de uma mulher lhes deu um nó na garganta? Um certo cisco que cai em seus olhos e então uma lágrima surge no canto do olho, mas vocês se recompõem e falam para os amigos que estavam cansados da mulher, e que foi melhor assim: terem terminado. Mas ao se depararem com eles mesmos e suas consciências, eles entendem que a mulher faz falta, e agarram seus travesseiros de estimação. Chega o ponto em que eles se vêem obrigados a admitir que foram vencidos, mas a vida, como sempe, é uma caixinha de surpresa e dá-lhes uma nova oportunidade para usarem-na com muita cautela e sabedoria, mas eles, uma vez mais, disperdiçam. HOMENS!

Sueli Gomes.

3 de fev. de 2011

Migalhas!

drogaOntem estivemos bem. Ambos com um olhar lascivo, começamos a degustar o fruto proibido. Delícia de maçã...! ou será pêra!? Não importa! O proibido é sempre mais tentador. Mais gostoso. – pelo menos dizem-no os transgressores – . Havia muita malícia nos nossos actos e toda vez que nos encontravamos, o prazer domináva-nos a mente e o corpo. E como não seguissem separadas, a mente tornou-se refém do prazer corporal. Naqueles momentos, estavam instituídos os mais atrevidos perigos. Mandavam-me os sentidos como mandam os generais a tê-la por todo e qualquer momento: por mais que eu quisesse renegá-los, minha função era cumpri-los. E quando não, levavam-me à febre a ausência do seu cheiro, o brilho dos seus olhos, os seus cabelos ora curtos ora longos; a maciez da sua pele; a suavidade invasiva da sua voz... Fazia-me mal, ela, tornada a droga da minha mente. Assim desgostoso, ficava eu a espera daquele pedaço de matéria a quem Deus permitiu luz, como quem espera impaciente pela grama de “crack”, morfina, “coca”; não importasse qual alucinógeno, desde que me permitisse o prazer dos Prazeres em tê-la correndo em meu fervoroso sangue. Ela era, por todas as palavras, irresistível. Uma droga assim, raro o homem a abrir mão! Eu não desistia nunca de usufrui-la para os propósitos do meu eu. Ontem, não foi ontem nem antes-de-ontem; ontem, foram os dias, os meses, e o ano que se fecha, em que estivemos juntos, juntinhos. Uma droga que seus efeitos superam sempre os limitados sentidos da palavra... indescritível! Por muito tempo, foram-se-me culminando os efeitos da sua presença, as bonanças da paixão, que, em descuidado, dir-me-ia adoentado, mas não. Estava curado por ela, essa droga, tão delicioso remédio, – Sim! Remédio porque fazia-me bem –, que por aquele tempo a ela limitei-me pelo período que dura até hoje. E, por todo meu desejo, digo-lhe: “não há sobras que se desprezem quando está em jogo o poder da paixão, minha especiária rara, prazer dos prazeres, ontem e hoje”!

Sérgio Ventura.

28 de nov. de 2010

Dedicatória a alguém especial.

dedicatória para a alessandraAlessandra meu bem, você é a pessoa mais importante da minha vida. Alguém cuja facilidade de compreensão supera a dos psicólogos e psicanalistas. É fácil para si entender-me e, também, se fazer entendida. Você sabe sempre prever os meus atos com sabedoria. Seus julgamentos são sempre justos e, por isso, não há melhor forma de nominá-la, minha caríssima, de juíza justa dos meus valores. Bem sei que tenho me dedicado bastante para fazê-la sofrer, mas você insiste em receber as minhas investidas fatais de forma passiva e esportiva. Não se deixa nunca abater com meus impulsos execráveis e nunca perde a postura. Você está sempre pronta a ajudar-me, não pesa nunca os erros do passado e, permite-me sempre com sua maior estima de amizade ser o seu melhor amigo. Embora hoje não reproduzam as mesmas cores de antes, minha paixão e amor estão sempre eternizados a cada raiar do sol. Hoje a reconheço como meu melhor presente; trago e guardo-a no coração, embalada e enlaçada de lembranças presentes.