24 de ago. de 2010

Quisera ter!

Quisera ter asas para poder voar longe, onde os infortúnios da vida não me pudessem alcançar; e ter, grosso modo, no céu, o paraíso prometido aos fieis de coração. Além do horizonte, em que eu pudesse cantar os hinos da liberdade, revivendo só as melhores lembranças. Abraçar os velhos bons amigos; relembrar as mais tenras sensações; desfrutar dos prazeres da alma: o gosto, a paixão, o amor pelas pessoas, pela natureza; pela vida. Quisera ter a vida contada num livro que estimulasse gerações e gerações, tal qual a frase de “Maximus”, “o que fazemos em vida ecoa na eternidade”, para que pudesse ser lembrado e assim reviver nos corações de cada leitor todas as incontáveis alegrias por que passaria. Quisera poder ter tudo o que não tive: um paraíso, os bons velhos amigos, as tenras sensações; uma biografia; um presente feliz.