Sendo vento, passamos rápido. Sendo mineral, nos tornamos rocha. Sejamos um e outro. Aquele lapidando, esse lapidado.
30 de set. de 2010
O ensino natural
31 de ago. de 2010
Sim ou não à pena de morte?
Dois argumentos:
1. Deve-se legalizar a pena de morte no Brasil.
2. Não se deve legalizar a pena de morte no Brasil.
A legalização da pena de morte no Brasil é um fato contundente que deve ser apurado em todas as suas condicionantes para se ter de fato uma certeza quanto a sua efetivação. Apesar de termos convivido atualmente com a deflagração da violência indômita e sabendo que todos os recursos aplicados pelo governo Federal e Estadual no intuito de aplacar tal situação se mostram ineficazes, é justo ter-se como última ferramenta ideológica a sanção da pena de morte. As milhares de famílias destruídas por conta da violência e que até hoje esperam justiça, os milhares de presos que são libertos pelo indulto desregrado do sistema penitenciário e que voltam a reincidir nos mesmos crimes pelos quais foram presos, etc. são uma assertiva de que o único modo de conter a violência nos estados é, a prova de fogo, incutir medo na população criminosa devastando-a com esta nova lei.
Mas se pensarmos que somente e/ou tão somente por este caminho é possível conseguir tal empresa estaremos sendo medíocres. A legalização da pena de morte pouco influenciaria no índice de violência e causaria mais frustração e dor a muitas outras famílias. O Brasil é um país com bases muito fortes na religião Cristã, e segundo os preceitos da mesma, e ao contrário da lei de Nabucodonosor “OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE”, nenhum homem tem o direito de tirar a vida de outrem, muito menos o Estado. Podemos ter também como exemplos outros países, em especial, os Estados Unidos da América que adotam na maioria dos Estados esta Lei e, mesmo assim, não foi capaz de liquidar a violência. Devemos desviar a nossa atenção para possível resolução deste problema no cerne familiar, na educação e reeducação de todas as crianças do Brasil.
A pena de morte pode ser efetivamente descartada se o estado definir um sistema completo e capaz, legislativo e executivo, que possa valer definitivamente a constituição penal, além desenvolver sistemas concretos de re-inclusão social, expansão da rede de penitenciárias com significativa infra-estrutura, etc. Pois é pela falta dessas estruturas que chegamos ao limite de não vermos outra opção a não ser a pena de morte.
24 de ago. de 2010
Quisera ter!
Quisera ter asas para poder voar longe, onde os infortúnios da vida não me pudessem alcançar; e ter, grosso modo, no céu, o paraíso prometido aos fieis de coração. Além do horizonte, em que eu pudesse cantar os hinos da liberdade, revivendo só as melhores lembranças. Abraçar os velhos bons amigos; relembrar as mais tenras sensações; desfrutar dos prazeres da alma: o gosto, a paixão, o amor pelas pessoas, pela natureza; pela vida. Quisera ter a vida contada num livro que estimulasse gerações e gerações, tal qual a frase de “Maximus”, “o que fazemos em vida ecoa na eternidade”, para que pudesse ser lembrado e assim reviver nos corações de cada leitor todas as incontáveis alegrias por que passaria. Quisera poder ter tudo o que não tive: um paraíso, os bons velhos amigos, as tenras sensações; uma biografia; um presente feliz.
13 de ago. de 2010
O Tempo que cega!
Cega-me o tempo os sentimentos que mais amo. Hoje, na distante escuridão, falta-me algo… tão importante. Mas... tão esquecido que ando, foge-me à memória esse objeto. Os meses foram-se; demoradamente fizeram-me a lavagem cerebral e, sem remorso, deram-me um sentimento de falta, indescritível, profundo, triste. "o que havia lá atrás, no passado", pergunto-me! "sinto vivamente que eu não era melancólico, pelo contrário, audaciosamente feliz; mas o que será que me fazia tão contente?!!!" Ah! esse tempo!, como é repugnante! Penso que viverei com essa ansiedade de conhecer e viver o segredo de uma felicidade de outrora, "quem sabe", vivida, aproveitada; hoje, negada; desconhecida!
20 de jul. de 2010
Igualdade de direitos.
As mulheres estão assumindo cada vez mais posições sociais que os homens. É de notar que, até há pouco tempo, as mulheres ficavam em casa cuidando da família. O seu trabalho era globalmente doméstico. O homem era o responsável pelo sustento da família. Todavia, a realidade inverteu-se: o homem não precisa mais trabalhar. A mulher o faz com muito mais qualidade e competência. Vê-se que a ideologia da igualdade de direitos entre homens e mulheres não só funcionou como inverteu os valores nas sociedades. Parabéns mulheres!!!