Como conviver com os traumas do cotidiano?
Estava acompanhando o desenrolar da história da menina Eloá, de Santo André, município paulista, pelo noticiário. Todo aquele tumulto, a dedicação da polícia para conter e evitar possível tragédia. Fiquei feliz quando as duas primeiras vítimas do seqüestro foram soltas. Mais feliz, ainda, quando da terceira soltura. – pois é! A polícia estava mostrando, deveras, ótima qualidade de trabalho –. Mas de repente, as medidas retroagem: a terceira vítima volta ao cárcere e, após desfecho frustrado do seqüestro, temos uma vítima fatal e outra em estado grave. De quem é a culpa – perguntam todos os que vêem acompanhando as notícias –. Alguns informados afirmam assiduamente a polícia como causadora, outros o seqüestrador. Outras, ainda, admitem a culpabilidade de ambas às partes, ou melhor, da vítima, da polícia, do seqüestrador, necessariamente nessa seqüencia. E assim vamos vivendo os traumas os cotidiano, sem saber ao certo de quem é a culpa.
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