10 de jun. de 2009

Que mais falta?

rosa“Nós buscamos driblar o tempo em busca das nossas satisfações, mas o tempo passa e elas não são supridas!”.

Terna juventude! Bem ali ao lado olhando-me com olhos canibais. Lindo o nosso desejo que esvai as fraquezas de nossos valores tradicionais. Ah que vontade! Como te queria bem ali justinha ao lado deste corpo que tanto te ama. Ainda que por alguns momentos, poucos intensos momentos de paixão e alegria e felicidade e amor. A espera desses momentos é uma fraqueza humana que alimenta a impaciência com demais voracidade. Mas cumpram-se, com desvelo, as promessas nefastas de abdicação a castidade, até que se faça fruto comestível a promessa do sagrado matrimônio. Ah! Injúria desse amor, dessa tradição. Nego-te como a quem nega o pai. Não espero que o meu prazer tenha futuro, apenas presente. Viver a intensidade contínua, sempre presente. Quando acabar, se fará passado vivido e não futuro. Quero que o futuro seja o presente continuado. Pra que esperar pelo que se apresenta pronto? Meu presente, serias, de todas as manhãs caso me ousasse o presente ter-te aos meus braços. Mas ele não ousa. Tem ciúmes do que se pode construir com tanta paixão, tanto amor. Por isso, se intromete e cria obstáculos em maior ou menor grau. E mais empecilhos. A intenção é desvelar algum sentimento que atrase e amorteça o peso dos sentimentos atraídos. Mas ele é falho. Aquele amor é tão duro e belo quanto o diamante em nossos corações. A paciência será eterna enquanto jovem e realizada quando devorada.

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