28 de mai. de 2010

Ao meu amor, um período dedicado:

“Não se me esgotam as esperanças de te ter. tenho plena consciência dos meus actos e vale ressaltar que são-no, apenas, reflexo do teu comportamento. Fico muito feliz, e até mesmo supreso, pela tua súbita recuperação e renovação do sentimento de amor, por mim, hoje muito bem visível; gostaria de tê-lo sentido mais quando estavamos juntos. Não quero que faças nada contrário aos teus sentimentos, digo-te de antemão que, mesmo estando longe, continuo pensando muito em ti, e é justamente este desejo maluco que me move, e me alimenta, e me fortalece aqui, neste lado do continente. Fico tentando não perder foco e confesso-te ser até difícil diante de tantas atrações, mas permaneço incólume no sentimento, no coração, no planejamento de nossas vidas. O tempo, caótico em si, já explorado em outro texto, “é algo mágico, nos mostra o melhor de nós mesmos e nos permite transitar pelas melhores estações da vida. Raros momentos, os bons de verdade (…), ao lado da pessoa amada.” Assim é o nosso tempo, deu-nos muito de nós mesmos, explorou-nos as virtudes e os vícios do amor e recusa-se agora a perder o muito e o pouco que foi construído. Disse-me o coração, numa época passada, “Quero que o futuro seja o presente continuado. Para que esperar pelo que se apresenta pronto? Meu presente serias, de todas as manhãs, caso me ousasse o presente ter-te aos meus braços…” Mal sabia eu do que estava falando… mas “o destino tem dessas coisas”!... Por tudo o que ganhei, nada perdi. Do amor… tudo ou nada; tu, no meu coração! Te amo!!!”

Sérgio Ventura

6 de mar. de 2010

O perigo da história única.

http://www.ted.com/talks/lang/por_pt/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story.html

http://www.ted.com/talks/lang/por_pt/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story.html

1 de mar. de 2010

Inocentes Pecados

Composição: Marcello Dornelles / Lucas Serafim

O velho blues torna a alma cedente
Do céu vem a luz da lua crescente
O brilho reluz os cabelos cacheados
Sua alma seduz com inocentes pecados

Sua voz ao falar é algo intocável
O seu andar tão belo e admirável
A meiga menina com sua voz tão doce
Beijos não destina a quem quer que fosse

Talvez nem a bossa nova de Tom
Esqueça essa moça e o que traz de bom

O velho blues torna a alma cedente
Do céu vem a luz da lua crescente
O brilho reluz os cabelos cacheados
Sua alma seduz com inocentes pecados

Na estrofe não coube a sua poesia
Só mesmo Vinícius soube o que dizia
Seus lábios trazem um mel tão sagrado
Que os sábios disseram ser demasiado

O Negócio É Amar

Compositor(es): Dolores Duran/carlos Lyra

Tem gente que ama que vive brigando
E depois que briga acaba voltando
Tem gente que canta porque está amando
Quem não tem amor leva a vida esperando

Uns amam pra frente e nunca se esquecem
Mas são tão pouquinhos que nem aparecem
Tem uns que são fracos, que dão pra beber
Outros fazem samba e adoram sofrer

Tem apaixonado que faz serenata
Tem amor de raça e amor vira-lata
Amor com champanhe, amor com cachaça
Amor nos iates, nos bancos de praça

Tem homem que briga pela bem amada
Tem mulher maluca que atura porrada
Tem quem ama tanto que até enlouquece
Tem quem dê a vida por quem não merece

Amores à vista, amores à prazo
Amor ciumento que só cria caso
Tem gente que jura que não volta mais,
Mas jura sabendo que não é capaz

Tem gente que escreve até poesia
E rima saudade com hipocrisia
Tem assunto à beça pra gente falar
Mas não interessa, o negócio é amar