31 de ago. de 2010

Sim ou não à pena de morte?

Dois argumentos:

1. Deve-se legalizar a pena de morte no Brasil.

2. Não se deve legalizar a pena de morte no Brasil.

A legalização da pena de morte no Brasil é um fato contundente que deve ser apurado em todas as suas condicionantes para se ter de fato uma certeza quanto a sua efetivação. Apesar de termos convivido atualmente com a deflagração da violência indômita e sabendo que todos os recursos aplicados pelo governo Federal e Estadual no intuito de aplacar tal situação se mostram ineficazes, é justo ter-se como última ferramenta ideológica a sanção da pena de morte. As milhares de famílias destruídas por conta da violência e que até hoje esperam justiça, os milhares de presos que são libertos pelo indulto desregrado do sistema penitenciário e que voltam a reincidir nos mesmos crimes pelos quais foram presos, etc. são uma assertiva de que o único modo de conter a violência nos estados é, a prova de fogo, incutir medo na população criminosa devastando-a com esta nova lei.

Mas se pensarmos que somente e/ou tão somente por este caminho é possível conseguir tal empresa estaremos sendo medíocres. A legalização da pena de morte pouco influenciaria no índice de violência e causaria mais frustração e dor a muitas outras famílias. O Brasil é um país com bases muito fortes na religião Cristã, e segundo os preceitos da mesma, e ao contrário da lei de Nabucodonosor “OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE”, nenhum homem tem o direito de tirar a vida de outrem, muito menos o Estado. Podemos ter também como exemplos outros países, em especial, os Estados Unidos da América que adotam na maioria dos Estados esta Lei e, mesmo assim, não foi capaz de liquidar a violência. Devemos desviar a nossa atenção para possível resolução deste problema no cerne familiar, na educação e reeducação de todas as crianças do Brasil.

A pena de morte pode ser efetivamente descartada se o estado definir um sistema completo e capaz, legislativo e executivo, que possa valer definitivamente a constituição penal, além desenvolver sistemas concretos de re-inclusão social, expansão da rede de penitenciárias com significativa infra-estrutura, etc. Pois é pela falta dessas estruturas que chegamos ao limite de não vermos outra opção a não ser a pena de morte.

24 de ago. de 2010

Quisera ter!

Quisera ter asas para poder voar longe, onde os infortúnios da vida não me pudessem alcançar; e ter, grosso modo, no céu, o paraíso prometido aos fieis de coração. Além do horizonte, em que eu pudesse cantar os hinos da liberdade, revivendo só as melhores lembranças. Abraçar os velhos bons amigos; relembrar as mais tenras sensações; desfrutar dos prazeres da alma: o gosto, a paixão, o amor pelas pessoas, pela natureza; pela vida. Quisera ter a vida contada num livro que estimulasse gerações e gerações, tal qual a frase de “Maximus”, “o que fazemos em vida ecoa na eternidade”, para que pudesse ser lembrado e assim reviver nos corações de cada leitor todas as incontáveis alegrias por que passaria. Quisera poder ter tudo o que não tive: um paraíso, os bons velhos amigos, as tenras sensações; uma biografia; um presente feliz.

13 de ago. de 2010

O Tempo que cega!

Cega-me o tempo os sentimentos que mais amo. Hoje, na distante escuridão, falta-me algo… tão importante. Mas... tão esquecido que ando, foge-me à memória esse objeto. Os meses foram-se; demoradamente fizeram-me a lavagem cerebral e, sem remorso, deram-me um sentimento de falta, indescritível, profundo, triste. "o que havia lá atrás, no passado", pergunto-me! "sinto vivamente que eu não era melancólico, pelo contrário, audaciosamente feliz; mas o que será que me fazia tão contente?!!!" Ah! esse tempo!, como é repugnante! Penso que viverei com essa ansiedade de conhecer e viver o segredo de uma felicidade de outrora, "quem sabe", vivida, aproveitada; hoje, negada; desconhecida!

20 de jul. de 2010

Igualdade de direitos.

As mulheres estão assumindo cada vez mais posições sociais que os homens. É de notar que, até há pouco tempo, as mulheres ficavam em casa cuidando da família. O seu trabalho era globalmente doméstico. O homem era o responsável pelo sustento da família. Todavia, a realidade inverteu-se: o homem não precisa mais trabalhar. A mulher o faz com muito mais qualidade e competência. Vê-se que a ideologia da igualdade de direitos entre homens e mulheres não só funcionou como inverteu os valores nas sociedades. Parabéns mulheres!!!

15 de jul. de 2010

Bom dia, Natureza!

Vejo as árvores enterradas em meu quintal, abanando suas verdes folhagens sob um sol infernal. Elas estão aí, passando-nos despercebidas, mas produzindo, nosso oxigênio, nosso ar: vento invisível, confortante, abençoado! Às árvores, às plantas, às sementes, o meu bom dia!